2012 ANO QUE VEM ESTAMOS AÍ!!!!


O que eu quero de 2012? Sinceramente, não sei. Mas já quero planejado. No entanto, as expectativas acontecem sempre no agora. Um presente organizado, favorece o minuto seguinte. Não posso cobrar perfeição, mas posso querer fazer o melhor e tentar alcançá-la. E quando ela não chegar, saber como passar pelos obstáculos, dificuldades e deles tirar lições para melhorar ainda mais. Deixar a vida conduzir o destino, mas segurando o timão, jogando de cabeça erguida, antevendo a jogada para escolher as melhores atitudes a tomar, saber a hora de voltar para marcar, recuar, fazer falta e pedir desculpa ao adversário na hora de levantar. Não deixar para fazer daqui a pouco, se a inspiração bate à porta. Estar com os amigos fora do virtual. Esse é um exercício que vai ser cada vez mais exigido. Disciplinar a cerveja nossa de todos os dias, sempre muito bem acompanhado, estar com Lambones, Coleguinhas, INspirados, amigos menos agrupados, mas que sempre trazem boa vibração. Andar com meus bambas, aprender e fazer samba, a partir do primeiro refrão. Quero paz no meu coração, não deixando que as varizes sigam aumentando como insetos em volta da lâmpada, num plágio descarado, que reverencia os poetas do pretérito. Que em 2012, consigamos errar menos, rir mais, que compartilhemos mais felcicidades, que sejamos menos egoístas, que amemos mais e aproveitemos nossos queridos ao nosso lado. Obrigado por estarmos juntos mais uma vez. Lembre-se: 2012 é bissexto, nos dá um dia a mais, Vamos celebrar a vida. Até porque, quem sabe o que pode acontecer em 21/12/2012? Mas acredito que vamos tomar mais uma cerveja esperando o 13.

OBRIGADO AOS AMIGOS E VIVA UM NATAL CONSTANTE



Então é Natal!! É! Pra mim, como você já sabe, ou se não sabe, trate de fazer a social, é um dia um pouco mais especial. Hoje, é claro! Porque na infância gerou alguns traumas. Sabe como é a convivência com duros e pão-duros que chegam para o menino e, em vez de dois, dão apenas um presente. Aprendí a conviver com esse grande problema. Sem presentes pra ninguém. Agora, falando sério, tirando o valor comercial, que é o que mais se destaca, só tenho a agradecer por mais um Natal. Meu ano começa agora. Depois de completar 36. Vamos iniciar mais um por aqui. E esse é um ano onde esse ciclo quase não se completou. Poderia não estar aqui, mas, por algum motivo ainda estou. Depois de quase ficar pelas cachoeiras -lindas, diga-se de passagem -  de Visconde de Mauá, ainda tive uns problemas com a saúde que trouxeram alguma preocupação, mas enfim, cá estou eu. Escrevendo. Abrindo mais um capítulo do meu livro.  Além de agradecer a vida, é uma benção poder passar mais um Natal/aniversário ao lado dos meus pais, meus ídolos, dois guerreiros, porque sei que muitos já não têm mais os seus para comemorar. O ter família, não só hoje, pra comer umas rabanadas e o resto da ceia, mas o ano todo é para poucos. Graças a Deus, estou neste seleto grupo. Muitos remetem a data à saudade. Realmente. Os anos passam, Alguns vão se despedindo, mas que bom que um dia pude tê-los ao meu lado, aprendendo, dividindo alegrias, problemas...Que bom que um dia também hei de encontrá-los. Não sei onde, mas isso vou. Alguns somem, e de repente, as redes sociais trazem de volta. Diferentes. Ou nem tanto. Mas o melhor é que nesse tempo, aprendemos melhor a tratar as diferenças. Hoje, sei o valor de saber com quem dividir a minha cerveja, obejto sagrado. Sei que tirar onda de avatar é bom de vez em quando, mas o melhor é sair do virtual, sentir, tocar, olhar no olho sem a cam para filmar. Hoje, agradeço ao meu pai Xangô, a Ogun, Iansan, Oxóssi, Oxum, Iemanjá, a São Jorge, São Gerônimo, Santa Bárbara, Nossa Senhora, a Jesus Cristo e a qualquer que seja o seu Deus. Com certeza, lá no fundo, seja qual for a crença, é o mesmo que o meu. Salve os malandros, ciganos, índios, pretos-velhos, erês e todas as entidades de bem. ALiás, acho que essa é a nossa missão por aqui; propagar o bem, indenpente de credo, classe, cor, opção sexual ou nivel intelectual. Quero agradecer a todos que lembraram, a todos que as redes lembraram, aos que nunca lembram, mas que sempre abrem um sorriso quando estão comigo.  Espero que o Natal sirva para você mudar o resto do próximo ano. Ajudar alguém sempre que puder. Se não puder, não atrapalhar, já ajuda. Mas acima de tudo, levar o espírito de hoje o ano todo. Não é feio pedir desculpas. Humildade é uma virtude, mas não pode virar submissão. Errar também faz parte, reconheça. Ouça e use o filtro solar(lembra da mensagem a turma de sei lá quando, com tradução feita pelo Bial, então). Enfim, essa é a minha mensagem, meu agradecimento. Muita paz, alegria, axé e tudo de melhor para todos no virtual, real e suas famílias. Se deixou de ligar para alguém, acho que o tel tá aí perto. Beijos!!!

DÉCIO ROCHA RECEBE FLÁVIA BITTENCOURT E GERALDO AMARAL NO TEATRO ODISSÉIA


DÉCIO ROCHA RECEBE FLÁVIA BITTENCOURT E GERALDO AMARAL NO TEATRO ODISSÉIA

No dia 22 de dezembro, quinta-feira, o baixista Décio Rocha fecha, em 2011,  turnê de lançamento do seu quarto CD, “Quando Estou Dormindo Nem Sempre Sei Por Onde Ando”, produzido por Zeca Baleiro, que participa em duas faixas. No show, os convidados serão Flávia Bittencourt e Geraldo Amaral. O evento vai ser no Teatro Odisséia, na Lapa, e começa às 20h. Na abertura, apresentação do violonista André Muato recebendo Maíra Martins e Victor Hora e o Samba zÉ Samba e a bateria do Boêmios da Lapa fecham o evento. Os ingressos custam R$ 25,00.

Décio Rocha é instrumentista, compositor e artesão. Nascido em Pernambuco, no bairro de Peixinhos, foi lapidando sua carreira tocando pelos bailes da região. Durante esse período solidificou seu nome na cena pernambucana, incluindo sua participação na Banda de Pau e Corda, uma das mais importantes do Estado.

Décio Rocha tem como diferencial maior em sua obra a construção de seus próprios instrumentos a partir da sucata e materiais inusitados. Além do seu trabalho como luthier de resíduos aparentemente inúteis, Décio produz brinquedos com materiais que, até então, seriam descartados, o que lhe rendeu uma exposição no Espaço Tom Jobim em 2006. Com isso, Décio Rocha desconstrói o lixo e o reinventa em cor, forma e som, de maneira extremamente original.


SERVIÇO
DÉCIO ROCHA RECEBE FLÁVIA BITTENCOURT E GERALDO AMARAL NO TEATRO ODISSÉIA
Abertura - André Muato convida Maíra Martins e Victor Hora
Encerramento - Samba zÉ Samba e bateria do Boêmios da Lapa
Data- 22/12 - Quinta-feira
Horário - 20h
Ingressos - R$ 25,00
lista amiga - R$ 15,00 até às 23h
                  R$ 20,00 após às 23h
redacao.cult@gmail.com
Local - Teatro Odisséia
End.: Rua Mem de Sá, 66 - Lapa
Res.: 22246367/22661014

TRAGÉDIA DA TIRADENTES,



Fico aqui imaginando: de repente, estou andando, indo ao trabalho ou chegando nele e...e me lembro de um trecho do discurso do gênio Steve Jobs, quando ele diz que temos que viver todos os dias como se fosse o último. E quando será esse último? Diante de tantas fatalidades que nos assolam, fica impossível prever. Mas não podemos rotular como fatalidade a tragédia da Praça Tiradentes. Mais uma vez, o jeitinho brasileiro, ao qual estamos tão acostumados - tem gente que se orgulha - , causou vítimas. Ainda bem que não foi uma hora mais tarde. Caso contrário, teríamos um número maior de pessoas feridas e mortas. A exemplo do que aconteceu com o bondinho de Santa Teresa, a falta de condição de funcionamento do bonde e do estabelecimento ficou relegada a segundo plano, como se os riscos não existissem. Não sei se eram mínimos, mas fico pensando quantos lugares não estão na mesma situação.  Parece que estamos vivendo dentro daqueles games, sem controle, da última feira que rolou. Tipo: cuidado com o bueiro, abaixa que vem bala perdida, bandido na próxima esquina, olha o carro desgovernado - escolha com bêbado ou menor ao volante - , policial corrupto no batalhão, olha o prédio explodindo, o morro caindo, miseráveis no lixão. E o pior é que a cada dia, os pontos acumulados não valem nada, só ás vezes, que um piloto imprudente dá mole numa farra qualquer e político vira gente e morre no mar. Fora isso, é bom viver cada dia como uma partida de fliperama: ganhar ou perder, pode ser a última. Então viva como se fosse morrer.
















Explosão Centro Rio

"Ensaio Sobre a Beleza" - reportagem

DESORGANIZAÇÃO E FILAS MARCAM O ROCK IN RIO



A primeira noite do Rock in Rio 2011 foi sem dúvida sucesso de público, mas não de organização. Os artistas supriram bem essa carência com shows incríveis, principalmente as tão aguardadas atrações internacionais. Kate Perry, Elton John e Rihanna trouxeram seus sucessos e performances maravilhosas. Mais de 100 mil pessoas passaram pela cidade do rock em seu primeiro dia.


Para aqueles que seguiam rumo à cidade do rock, saindo da zona sul, a melhor opção seria a integração metro/barra expresso. No entanto, a fila era enorme e várias pessoas tinham que esperar muito tempo para conseguir embarcar. Dentro do ônibus, em meio a muitas pessoas sentadas ou em pé, era preciso disposição para enfrentar o engarrafamento no final do Leblon. No Terminal Alvorada, os ônibus saiam a todo momento para o local do evento. Contudo, o reforço da frota não foi suficiente, já que muitos dos motoristas desconheciam o caminho e precisavam de ajuda dos passageiros.

Para chegar ao local dos shows, os visitantes deveriam caminhar um trecho de 10 minutos, aproximadamente, em meio a muito cheiro de esgoto, que exalava das águas que cortavam o caminho.

A revista para adentrar era apenas uma simples passagem em um detector de metais manual. As bolsas não eram revistadas. Na hora da entrega dos ingressos, as carteirinhas de estudantes não eram conferidas, em caso de meia entrada.

O clima para quem chegava, já com os show em andamento, era tenso, porque todos já sabiam sobre os arrastões que aconteciam durante o evento. O policiamento dentro da "Cidade do Rock" não era visível. Havia poucos homens entre a multidão de milhares de pessoas.


Na "Cidade do Rock", as pessoas se alternavam pelo palco Mundo e o Sunset. Alguns preferiam os brinquedos como a roda gigante ou mesmo um simples passeio pela Rock Street. A cidade cenográfica de Nova Orleans era um show a parte. Entre mágicos, malabaristas e até caricaturistas, o ambiente abrigava os comércios que atraiam muitos visitantes. As "praças de alimentação" eram outro caos. Filas intermináveis se estendiam pelos diversos estabelecimentos. Era preciso paciência para aguentar a maratona que podia ultrapassar mais de uma hora para conseguir comer algo.


No final, a volta para casa prometia ser mais uma aventura. Da "Cidade do Rock" para o Terminal Alvorada foi rápida e satisfatória. Porém, do Terminal em diante, era preciso paciência para embarcar, devido à falta de sinalização indicativa de qual ônibus pegar. Mesmo com o veiculo cheio, eles não seguiam viagem, por ter horário a cumprir.

Douglas Lima - Colaborador