Esperei os dois confrontos, com Grêmio e Cruzeiro, para poder escrever sem ser redundante.
Nos dois jogos, o Flamengo manteve o controle da partida com a maior posse de bola, porém, é um domínio estéril. O time de Zé Ricardo tenta propor o jogo e os adversários jogam por uma bola. Foi assim contra Grêmio e Cruzeiro. A equipe gaúcha que tem se caracterizado por um belo futebol, simplesmente ficou bem postada atrás, evitando jogar de igual para igual. Com isso, em uma falha grotesca da defesa rubro-negra, Luan aproveitou a oportunidade e matou jogo. Contra o Cruzeiro, a mesma coisa. Apesar do time carioca ter conseguido 63% de posse de bola e um gol, o Flamengo teve apenas cinco conclusões. Muito pouco para a qualidade dos jogadores, hoje, disponíveis. Diego e Everton Ribeiro ficaram muito aquém do que se espera nestas duas últimas partidas. A equipe segue previsível, sem variações e aceitando facilmente a marcação. Tudo bem que Geuvânio e Everton Ribeiro chegaram há pouco. Que o empate fora de casa com o Cruzeiro é um bom resultado. Mas vejo o time sem muitas alternativas, dependendo sempre de um lance individual. Para que isso aconteça , é preciso que o coletivo funcione bem. Everton tem sido o grande destaque da equipe pela movimentação e aplicação, além dos gols. Todavia, para um time que almeja perseguir o Corinthians e chegar ao título, tem que querer mais. A derrota contra o Grêmio, um adversário direto, em casa, é algo que não pode acontecer com um postulante ao título. As vitórias no próximos jogos, contra Palmeiras e Coritiba são obrigação. Sem falar no confronto contra o líder Corinthians, que pode reduzir diretamente a gordura acumulada pelo time paulista.
É isso! Segue o fluxo!!!